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Aumento dos Casos de SRAG em Diferentes Faixas Etárias Preocupa Especialistas, Revela Boletim da Fiocruz

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O mais recente boletim do InfoGripe, divulgado pela renomada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (28), revela uma preocupante ascensão nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país, abrangendo crianças, jovens e adultos. Esse quadro alarmante é atribuído ao crescimento de diversos vírus respiratórios, como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, observado em vários estados.

Embora haja uma tendência de queda nos casos de SRAG em pessoas com mais de 50 anos, em decorrência da diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, bem como uma redução na região Sul, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a crescente incidência de SRAG por outros vírus respiratórios nessa faixa etária, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A.

“Este cenário reflete essencialmente o panorama da semana anterior. Enquanto as internações ligadas à Covid-19 diminuem no Centro-Sul, contrastam com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o território nacional, incluindo o Centro-Sul, e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou Gomes.

Em São Paulo e Rio de Janeiro, apesar da estabilidade no total de novas internações por SRAG quando não consideradas por faixa etária, Gomes ressalta que essa aparente estabilidade é resultado da queda nos casos de Covid-19, mascarando o aumento das internações por outros vírus respiratórios.

“Quando nos concentramos apenas nas crianças, onde VSR e rinovírus são mais prevalentes nas internações, fica evidente o aumento significativo de SRAG”, explica o pesquisador, enfatizando a importância dos cuidados preventivos. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas gripais e resfriados, é fundamental procurar orientação médica, além de repousar e usar máscara de qualidade sempre que sair de casa. A vacinação também é essencial, com a vacina contra a gripe disponível em diversos pontos.”

Quanto à mortalidade, a incidência de SRAG por Covid-19 continua a ter maior impacto em crianças com até dois anos e idosos a partir dos 65 anos. O aumento da circulação do VSR tem contribuído para um crescimento expressivo da incidência de SRAG em crianças pequenas, superando a associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios, como Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus, continuam a ser relevantes na incidência de SRAG em crianças pequenas. O vírus influenza, por sua vez, tem aumentado a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos, com uma taxa de mortalidade significativamente mais alta entre os idosos, predominantemente devido à Covid-19.

Ao todo, 23 capitais brasileiras registram um aumento nos casos de SRAG, incluindo Aracaju (SE), Belém (PA), região do plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

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