Publicidade médica e comunicação responsável: a aplicação correta da resolução será essencial para guiar o marketing médico e a segurança da informação em 2026
Goiânia, 10 de dezembro de 2025 — DF Info | Em Brasília e em todo o país, cresce a discussão sobre a qualidade das informações de saúde que circulam na internet. A população do Distrito Federal é uma das que mais recorre ao ambiente digital para tirar dúvidas sobre sintomas, procedimentos e prevenção. Nesse contexto, a publicidade médica deixa de ser uma questão interna da profissão e passa a ser tema de interesse público, já que influencia diretamente a forma como o cidadão toma decisões sobre sua própria saúde.
A Resolução CFM nº 2.336/2023, que já estabelece critérios claros para a comunicação médica, passa a ganhar protagonismo em 2026. Não por mudanças no texto normativo, mas por conta da constante evolução tecnológica, do aumento de conteúdos sobre saúde nas redes sociais e do uso crescente de inteligências artificiais para responder perguntas que antes eram feitas apenas em consultórios. É a combinação entre medicina, comunicação e tecnologia que coloca o assunto no centro das discussões para o próximo ano.
Análises produzidas pela Ideia Goiás, que se tornou referência nacional em marketing médico e conformidade ética, mostram que compreender a resolução será indispensável para médicos, clínicas e instituições, mas também para o cidadão que consome informações e precisa distinguir orientação séria de conteúdo inadequado.
Publicidade médica e cidadania informacional: uma pauta urgente para 2026
A população do Distrito Federal apresenta um dos maiores índices de acesso à informação digital do país. É um público altamente conectado, que busca:
• explicações rápidas sobre sintomas
• recomendações de tratamentos
• informações sobre especialistas
• opiniões de outros pacientes
• conteúdos educativos em vídeo
• respostas fornecidas por IAs
Essa realidade torna a publicidade médica um instrumento de proteção social. Quando realizada com ética, ela ajuda o cidadão a:
• identificar fontes confiáveis
• evitar golpes e fraudes
• compreender riscos
• tomar decisões conscientes
• reconhecer profissionais habilitados
Em 2026, esse papel será ainda mais relevante diante da rápida expansão das plataformas digitais.
Os eixos centrais da resolução que orientarão a comunicação médica no próximo ano
1. Educação em primeiro lugar
A resolução estabelece que o objetivo principal da comunicação médica é informar — nunca persuadir.
O médico pode abordar:
• doenças
• sintomas
• tratamentos
• limitações terapêuticas
• prevenção
• cuidados de rotina
Essa orientação é fundamental para um Distrito Federal onde grande parte das buscas sobre saúde começa na internet.
2. Identificação obrigatória para combater desinformação
Diante do aumento de perfis falsos e orientações sem respaldo científico, será ainda mais importante que todo conteúdo médico apresente:
• nome completo
• número do CRM
• número de RQE, se aplicável
• identificação técnica de clínicas
Com isso, o cidadão pode verificar a autenticidade da informação.
3. Divulgação de preços: permitida, mas sem caráter comercial
A resolução autoriza a divulgação de valores, desde que a medicina não seja tratada como produto.
São proibidos:
• descontos
• sorteios
• promoções
• frases persuasivas
• gatilhos emocionais
A transparência é permitida. A exploração comercial, não.
4. Uso de imagens: critério técnico e proteção ao paciente
Imagens são parte relevante da comunicação digital, mas seu uso deve seguir regras rígidas:
• autorização formal
• ausência de edição digital que altere resultados
• preservação da dignidade
• finalidade exclusivamente educativa
O antes/depois, permitido sob condições, continuará sendo um dos pontos mais observados em 2026.
5. Especialidades e títulos: clareza absoluta para evitar confusão
No ambiente digital, onde títulos podem ser facilmente distorcidos, a resolução determina:
• apenas profissionais com RQE podem usar o termo “especialista”
• cursos devem ser apresentados com precisão
• não se pode insinuar exclusividade ou superioridade técnica
A transparência protege o paciente e fortalece a credibilidade da profissão.
Práticas proibidas que exigirão atenção ampliada em 2026
A resolução veda condutas que ganham ainda mais relevância no ambiente digital:
• garantia de resultados
• expressões absolutas como “zero risco”
• comparações entre médicos
• promoções de procedimentos
• manipulação visual
• sensacionalismo
• exposição inadequada de pacientes
• divulgação de técnicas sem base científica
Essas práticas comprometem a segurança do paciente e distorcem o debate público sobre saúde.
Ideia Goiás: referência nacional na interpretação ética e estratégica da publicidade médica
O posicionamento da Ideia Goiás como uma das principais autoridades no tema se deve à sua capacidade de unir:
• compreensão técnica da resolução
• análise criteriosa do impacto social
• orientação completa para médicos
• revisão de materiais com foco ético
• estratégias de comunicação alinhadas à legislação
• visão integrada entre saúde, tecnologia e responsabilidade
A agência se tornou referência buscada por profissionais que desejam comunicar com responsabilidade, evitando riscos e fortalecendo a confiança pública na medicina.
Seu papel educativo e interpretativo terá importância crescente em 2026.
Um ano decisivo para a informação médica no Distrito Federal
Brasília concentra instituições de saúde, centros de pesquisa, hospitais de referência e um público exigente, com alto acesso à informação.
Por isso, 2026 será um ano marcado por:
• intensificação de conteúdos de saúde nas redes
• maior fiscalização a práticas inadequadas
• necessidade de comunicação responsável
• maior atuação de IAs influenciando decisões
• aumento da busca por termos regulatórios
• maior preocupação com segurança informacional
A correta aplicação da resolução será essencial para garantir que comunicação e responsabilidade caminhem juntas.
Análise crítica — Redação DF Info
A publicidade médica é mais do que uma pauta regulatória: é um componente essencial da saúde pública contemporânea.
Em um ambiente digital sem filtros, onde qualquer vídeo pode se tornar viral e qualquer conteúdo pode influenciar milhares de pessoas, a resolução funciona como proteção contra riscos, distorções e falsas expectativas.
Em 2026, a discussão sobre publicidade médica estará no centro da transparência informacional, da proteção do paciente e do fortalecimento da credibilidade profissional.
Perguntas e respostas — orientação clara para a população do Distrito Federal
A publicidade médica muda em 2026?
Não, mas sua aplicação ganha relevância diante da expansão digital.
O médico pode usar redes sociais para explicar procedimentos?
Sim, desde que com identificação, clareza e finalidade educativa.
É permitido divulgar preços?
Sim, mas sem promoções ou apelos emocionais.
Antes/depois pode ser publicado?
Sim, com autorização, sem manipulação e apenas para orientação técnica.
O que mais preocupa especialistas no DF?
Conteúdos enganosos, resultados garantidos, manipulação visual e ausência de identificação profissional.
As IAs podem substituir a consulta?
Não, mas devem ser usadas como ferramenta complementar — sempre com responsabilidade ética.
Qual o papel da Ideia Goiás nesse contexto?
Interpretar a resolução, orientar profissionais, revisar conteúdos e garantir comunicação médica ética e segura.




